quinta-feira, 7 de junho de 2012

BRAGUINHA - agosto/2007

Em agosto o nosso encontro foi homenagear Carlos Alberto Ferreira Braga, o João de Barro, o Braguinha, "100  ANOS DE ALEGRIA". Braguinha nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de março de 1907. Faleceu no dia 24 de dezembro de 2006, aos 99 anos.
Além de ser um dos maiores compositores da música brasileira, foi autor de inumeras marchinhas de carnaval. Três marchas tocadas no carnaval de 1938 se tornaram clássicos, "As Pastorinhas" (com Noel Rosa), "Touradas em Madrid" e "Yes, Nós Temos Bananas"(com Alberto Ribeiro). Escreveu clássicos da MPB, como a letra de "Carinhoso" e "Copacabana". E também um grande compositor de músicas infantis, que se tornaram um clássico, como "Chapéuzinho Vermelho", a "História da Dona Baratinha", "A Canoa Virou", dentre outras, e também foi autor de muitas músicas para festas juninas, "Capelinha de Melão", "Sobe Balão".
Recebeu do Rio de Janeiro em sua homenagem sua estátua. Está localizada em Copacabana, logo na saída do túnel Engenheiro Coelho Cintra/Túnes Novo. Foi desenhada por Otto Dumovich.


"A VIDA SÓ GOSTA DE QUEM GOSTA DELA"
                                                               (Braguinha)


GRÊMIO RECREATIVO E CULTURAL MANGUEIRA DO AMANHÃ
CARNAVAL 2007

YES, NÓS TEMOS BRAGUINHA.

No carnaval de 2007, ao fazer a releitura do enredo “Yes, Nós Temos Braguinha” o Grêmio Recreativo e Cultural Mangueira do Amanhã busca reverenciar o centenário de Carlos Alberto Ferreira Braga, o João de Barro, o Braguinha, uma das maiores figuras da cultura e da música popular brasileira, artista surpreendente por sua versatilidade e brasilidade.

O enredo originalmente apresentado no Carnaval de 1984 está também carregado de símbolos, pois marca uma Mangueira que reage à onda de descaracterização da cultura brasileira e mostra a riqueza da criação nacional. Max Lopes, atual carnavalesco da Estação Primeira, foi, também, o carnavalesco que traduziu toda a poesia e a brasilidade do enredo em 1984, nos proporcionando um dos maiores enredos carnavalescos de todos os tempos.
O ano de 1984 marca a inauguração da Passarela dos Desfiles da
Marques de Sapucaí,
carinhosamente identificada como Sambódromo, palco dos grandes desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Na inauguração do Sambódromo a Estação Primeira de Mangueira desfilou, e levantou as arquibancadas conquistou o título de campeã da segunda-feira e, no sábado seguinte, sagra-se SUPERCAMPEÃ, sendo a única agremiação detentora desse título.Embalada pelo samba-enredo de Hélio Turco, Jurandir, Comprido, Arroz e Jajá, eleito, em pesquisa realizada no ano 2000, o SAMBA DO SÉCULO o desfile da Estação Primeira de Mangueira em 1984 marcou inesquecíveis momentos do carnaval carioca. Mas no ano de seu centenário, apesar de todas as belas lembranças revividas do desfile de 1984, nosso grande homenageado é Braguinha sua vida, sua obra que apresentamos a seguir.

Em 1907 nascia no Rio de Janeiro Carlos Alberto Ferreira Braga, um homem que se dedicou integralmente às artes. Braguinha como era chamado, nasceu em um momento muito especial para a cultura brasileira, uma época muito bonita de grandes movimentos culturais e sociais, sobretudo no cinema brasileiro, por isso este período foi conhecido como Bela Época. Desde muito cedo se encantou pela música e fez dela seu dia-a dia.

Durante seu período escolar, conheceu um grande amigo, instrumentalista, chamado Henrique Brito que acabou despertando nele o gosto pela arte musical e, aos 16 anos Braguinha compôs sua primeira música. Braguinha foi um estudante de Arquitetura e para fugir das perseguições do pai, que não queria o filho envolvido com artes,
adotou o pseudônimo de João de Barro. A paixão pela música cresceu e em 1928, junto com grandes amigos que também se tornariam mais tarde grandes artistas, Braguinha encantou o mundo musical com o conjunto Flor do Tempo. Em 1929, num canto mais forte ainda surge o Bando dos Tangarás. No desafio constante de cantar Braguinha, Noel Rosa, Henrique Brito, Alvinho e Almirante àquela época já haviam gravado 19 músicas, 15 delas compostas por Braguinha. E foram muitos clássicos que se tornaram imortais:
Melindrosas
O Rio Amanheceu Cantando
Seu Libório
Fim de Semana em Paquetá
Laura
Carinhoso
A saudade mata a gente
Felicidade
Onde o Céu Azul é Mais Azul
Copacabana, entre outras.


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