segunda-feira, 11 de junho de 2012

UMA PAUSA NO SEU DIA

P O E M A:

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem

é uma partícula do continente, uma parte da terra;

se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica

diminuída, como se fosse um promontório, como

se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a

morte de qualquer homem diminui-me, porque sou

parte do género humano.

 E por isso não perguntes por

quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
John Donne




Meditation 17 (original)

 (excerpt)

No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main; if a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were; any man's death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee.
(http://www.virtualia.blog.sapo.pt/)


John Donne, poeta e escritor inglês, viveu entre 1572 e 1631. Dentre suas obras, creio que nenhuma seja mais conhecida que a "Meditação XVII", escrita em 1624. E desta, uma porção no final do texto: "Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por Ti". Como ler meus artigos também é cultura, acrescento que a frase já serviu de título para um romance escrito em 1939 por Ernest Hemingway sobre a guerra civil espanhola, e um filme com a mesma história, estrelado por Gary Cooper e Ingrid Bergman.
Os sinos tinham um papel importante na sociedade em que John Donne viveu. Eram eles que anunciavam os eventos importantes da comunidade. Notícias de paz e guerra, de alegria e dor, de vitórias e derrotas. Tocavam proclamando a vida e a morte de uma pessoa. Em badaladas que denunciavam o número dos anos de sua vida. Um relógio e calendário de vivos e mortos. (http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0008b001.htm/ )

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.