P O E M A:
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem
é uma partícula do continente, uma parte da terra;
se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica
diminuída, como se fosse um promontório, como
se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a
morte de qualquer homem diminui-me, porque sou
parte do género humano.
E por isso não perguntes por
quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.
John Donne
Meditation 17 (original)
(excerpt)
No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main; if a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were; any man's death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee. (http://www.virtualia.blog.sapo.pt/)
(excerpt)
No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main; if a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were; any man's death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee. (http://www.virtualia.blog.sapo.pt/)
John Donne, poeta e escritor inglês, viveu entre 1572 e 1631. Dentre suas obras, creio que nenhuma seja mais conhecida que a "Meditação XVII", escrita em 1624. E desta, uma porção no final do texto: "Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por Ti". Como ler meus artigos também é cultura, acrescento que a frase já serviu de título para um romance escrito em 1939 por Ernest Hemingway sobre a guerra civil espanhola, e um filme com a mesma história, estrelado por Gary Cooper e Ingrid Bergman.
Os sinos tinham um papel importante na sociedade em que John Donne viveu. Eram eles que anunciavam os eventos importantes da comunidade. Notícias de paz e guerra, de alegria e dor, de vitórias e derrotas. Tocavam proclamando a vida e a morte de uma pessoa. Em badaladas que denunciavam o número dos anos de sua vida. Um relógio e calendário de vivos e mortos. (http://www.novomilenio.inf.br/ano00/0008b001.htm/ )
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