segunda-feira, 25 de junho de 2012

PRIMAVERA SILENCIOSA (Silent Spring)

"Até que tenhamos coragem de reconhecer crueldade pelo que ela é - seja a vítima um animal humano ou não humano - não podemos esperar que as coisas melhorem neste mundo.. não podemos ter paz vivendo entre homens cujos corações se deleitam em matar criaturas vivas. Para cada ato que glorifica o prazer de matar, estamos atrasando o progresso da humanidade". (R.Carson)
- Until we have the courage to recognize cruelty for what it is -- whether its victim is human or animal --we cannot expect things to be much better in this world.. We cannot have peace among men whose hearts delight in killing any living creature. By every act that glorifies or even tolerates such moronic delight in killing we set back the progress of humanity. (R.Carson).

Como nos últimos dias se falou tanto na Rio+20, nada mais proprício para lembrar de uma pessoa que foi uma das pioneiras que impulsionou o movimento global pelo meio ambiente,

Rachel Louise Carson.
Americana, da Pensivânia; foi reconhecida em vida e recebeu diversos prêmios. É considerada uma das responsáveis de dar credibilidade científica e notoriedade ao movimento ambientalista. Foi responsável pela maior revolução ecológica dos EUA, quando lançou


o livro "Primavera Silenciosa".


Em 1992, um grupo de americanos notáveis e escritores  considerou este livro
o mais influênte dos últimos 50 anos no mundo.
O ex-vice-presidente americano Al Gore, em sua introdução à edição que comemorava os 40 anos do lançamento do livro fala que
"os ataques à Rachel Carson se compara à intolerància que Charles Darwin sofreu quando escreveu "A Origem das Espécies"".


O livro "Primavera Silênciosa" ("Silent Spring") foi publicado em1962, incomodando as industrias químicas, fabricantes de pesticidas. Estes tentaram impedir que o  livro fosse lançado. Depois de publicado desencadeou muitos debates sobre o uso de pesticidas químicos.  Muitos contestaram suas idéias, e quando um canal de televisão (CBS) anunciou que iria passar uma reportagem sobre o livro, muitos anunciantes retiraram suas publicidades.

Este livro é o resultado de seus estudos e fala sobre o DDT (dicloro-difenil-tricloretano). Ele foi muito usado na II Guerra Mundial para matar mosquitos e piolhos. Mais tarde seu uso se estendeu a agropecuária.
Ela acusa, então, que as indústrias quimícas sejam responsáveis pela contaminação e poluição de recursos d'agua dos Estados Unidos, destruindo a natureza a sua volta.
O título do livro refere-se ao silêncio dos pássaros mortos pela contaminação dos agrotóxicos.
No ano seguinte à publicação do livro, Rachel sugeriu a tomada de medidas de precaução e proteção ambiental e da saúde, num depoimento apresentado no Congresso norte-americano. O seu alerta começou a surtir efeito algum tempo depois, quando vários estados norte-americanos aderiram à idéia de controlar o uso de pesticidas.
Em 1972 o DDT foi banido dos EUA por ser cancerigeno. Foi comprovado que quando uma plantação é pulverizada com ele causam danos à saúde que pode afetar gerações e que os resíduos até podem ser encontrado no leite materno.
Rachel Carson morre na primavera de 1964, aos 56 anos.


"Em 2000. a Escola de jormnalismo de Nova York consagrou a obra como uma das maiores reportagens investigativas da século XX. Seis anos depois, o jorna Britânico The Guardian escolheu Rachel Carson para o primeiro lugar na lista das cem pessoas que mais contribuiram para a defesa do meio ambiente de todos os tempos."(http://www.revistaecologico.com.br/)

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